Problemas no trânsito colocam em risco estudantes em Santa Maria
Foto:Lauro Alves
Na Livia Menna Barreto, que fica às margens da RSC-287, em Camobi, o trânsito intenso nos horários de pico torna uma aventura o acesso à escola. No trecho, há dois quebra-molas, placas e faixa de pedestres, que não garantem tranquilidade ao atravessar a rodovia. Em 1991, um aluno morreu atropelado no local.
Burocracia atrapalha
A escola já pediu ao Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (Daer) — órgão responsável pela sinalização nas rodovias estaduais — para que uma passarela ou outra medida mais eficiente fosse considerada para melhorar a travessia.
A solicitação teria sido feita informalmente o que, segundo o Daer, pode ter comprometido a tomada de providências.
Para atender à alguma demanda da comunidade, o órgão exige que os pedidos sejam protocolados. Feito isso, uma equipe técnica visita o local para avaliá-lo e, em seguida, cria um projeto, que precisa ser aprovado no Daer para seguir para a fase de licitação.
Se não há um pedido oficial, nada é feito. Essa demanda pode ser encaminhada via prefeitura, o que pode agilizar o processo.
Na Escola Municipal de Ensino Médio Humberto de Alencar Castelo Branco, na Rua Capitão Vasco da Cunha, as reclamações são de falta de sinalização. Muitos alunos enfrentam o tráfego da BR-158, cada vez mais intenso em função da finalização da estrada que liga Santa Maria a Rosário do Sul.
A prefeitura já havia colocado placas de sinalização, mas elas foram extraviadas. O secretário de Trânsito, Sérgio Medeiros, diz que a sinalização das escolas municipais foi recuperada há pouco tempo e que, em casos de novas necessidades, a escola deve encaminhar o pedido para a secretária, que vai avaliar o que pode ser feito.